O fim da era industrial e do caminho de crescimento econômico, tal qual conhecemos no último século, é inevitável.
Essa visão, que vem ganhando adeptos, principalmente entre os franceses, me foi apresentada pelo amigo Jean-Claude Razel e, lamentavelmente, parece fazer sentido.
A ideia que fundamenta essa visão é a de que nossa pegada ecológica já excedeu a biocapacidade do planeta, o que impede sua regeneração, e que a orientação global para o crescimento da economia não nos permitirá reduzir essa pegada a tempo para estabilizar o sistema e encontrar novas soluções realmente sustentáveis de crescimento.
Nosso biossistema encontrará, 'naturalmente', seu ponto de equilíbrio, mas não de forma controlada. Será uma consequência do colapso.
Os adeptos mais vocais dessa tese já são chamados de 'neo profetas' do fim do mundo, mas há uma corrente consciente que propõe que nos preparemos para uma vida diferente, menos pautada pelos recursos industriais e modernidades tecnológicas. Uma alternativa para 'viver' o fim do mundo como conhecemos ao invés de 'sobreviver' à catástrofe
O vídeo de Arthur Keller, engenheiro aeroespacial, consultor e conferencista sobre questões relacionadas com energia, clima e transição ecológica, oferece uma 'aula' sobre o tema, que vale a pena conhecer.
Assista o vídeo aqui.
E uma matéria detalhada sobre o movimento no site da rfi pode ser encontrada neste link.
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