Qualidade é adequação ao uso. No caso da Televisão, também depende de uma intrincada rede de fornecedores e gargalos tecnológicos.
Os avanços na qualidade absoluta da imagem vêm sendo gigantescos. Um smartphone de US$ 200 é capaz de gravar vídeos em 4k e 60 fps. Alguns aplicativos gratuitos, ou de baixo valor de assinatura, oferecem possibilidades de edição e tratamento de imagens com efeitos incríveis, fazendo em minutos o que demandaria o trabalho de um ano de algum superestúdio de Hollywood há dez anos.
Mas para que isso chegue ao consumidor final do conteúdo com a mesma qualidade, a infraestrutura de transmissão e os dispositivos pessoais de acesso precisam evoluir também, o que pode levar muitos anos.
Praticamente todo o consumo de vídeo de hoje é "streaming", ou seja, recebido de forma digital e assistido durante o download, inclusive a TV convencional. A exceção fica por conta de algumas plataformas de VOD que permitem o download completo do conteúdo para que se assista "desconectado".
Neste artigo da Forbes-Tech, Steven Bertoni nos conta o que a Imax AI, uma JV entre a Imax de Richard Gelfond e o estúdio Maximus de Daniel Adler (ex Kensho) estão preparando para contornar as limitações de infraestrutura e acelerar o futuro, através de inteligência artificial aplicada à transmissão de vídeo de alta qualidade, inspirados, também, no modelo da Nvidia, que oferece soluções de alta definição para games. A solução poderá ser aplicada, inclusive, em vídeos antigos ou capturados em definição menor.
A tela doméstica promete ficar muito mais interessante.
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