José Eduardo Pachá, videomaker e proprietário da Pasárgada Comunicação, foi testemunha alimentar das encantadoras idiossincrasias na nova economia e compartilhou sua experiência com os companheiros do EraTransmídia.
O lanche solicitado via Uber Eat foi trazido por um entregador com o uniforme da Rappi e embalado em uma sacola da iFood.
É muito provável que o portador tenha utilizado uma bicicleta compartilhada do Itaú (tembici),que são as mais populares entre os entregadores no Rio de Janeiro.
A situação dos aplicativos de transporte é similar. Os motoristas costumam se registrar em todos os serviços disponíveis e não é incomum solicitar um carro pela 99 e receber um motorista que também trabalha para Uber e Cabify, num carro que foi alugado pela Unidas.
E tudo isso, na maioria das vezes, está acontecendo 'over the top', ou seja utilizando a rede da telefonia celular da Claro, da Vivo ou da Porto Seguro, que também pode estar segurando o veículo.
Mesmo que as corporações, sempre competitivas, resistam a esse fato, a nova economia é colaborativa e segue a lógica do compartilhamento, do caminho mais fácil e da solução mais rápida.
Fidelidade e engajamento são conceitos a serem revistos e a confiança é o pilar fundamental das associações efêmeras entre empresas, intermediários e consumidores, que frequentemente trocam de posição em função da lógica de novos negócios.
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por Flavio Ferari, Head do CIFS BR - Copenhagen Institute for Futures Studies
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