Recomendação: Amelia Caetano
Daneil Goleman nos convida para uma jornada ao universo mental, analisando processos de decisão e o caminho criativo das descobertas.
Cerca de 8% dos jogadores de vídeo game norte-americanos entre 8 e 18 anos parecem se encaixar nos critérios diagnósticos da psiquiatria para o vício. Estudos cerebrais revelam mudanças em seus sistemas de recompensa neural enquanto jogam, semelhantes aos encontrados em viciados em álcool e droga.
"A informação consome a atenção de quem a receber. Eis por que a riqueza de informações cria a pobreza da atenção." – Nobel Herbert Simon
"O recurso mais precioso de um sistema de computador não é mais o processador, a memória, o disco ou a rede, mas a atenção humana." – Grupo de pesquisa da Universidade Carnegie Mellon.
E é neste sentido que Daniel fala da “arquitetura da serendipidade” – refere-se ao conto de fadas dos três príncipes de Serendip que estavam sempre fazendo descobertas, por obra do acaso e sagacidade, de coisas pelas quais não estavam procurando. A serendipidade vem primeiro com a abertura à possibilidade, e depois com a concentração em aplicar esse recurso para chegar ao insight.
Com estes conceitos o livro nos traz o modelo clássico dos estágios da criatividade falando sobre as três modalidades de foco: o foco orientado, quando buscamos e mergulhamos em qualquer tipo de dado; a atenção seletiva, no desafio criativo específico; e a consciência aberta, quando nos entregamos à associação livre para permitir que surja uma solução.
Antes de mais nada, Foco é um convite ao autoconhecimento.
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